Acho que todos ficaram sabendo sobre isso.
A Curva do Café, no autódromo de Interlagos, é um dos pontos delicados do traçado. Rafael Sperafico (2007) e Gustavo Sondermann (2011) morreram depois de acidentes nesse local. Mas outros problemas já foram vistos ali como a grave batida entre Fernando Alonso e Mark Webber durante o GP Brasil de F-1 de 2003.
Webber, na equipe Jaguar, perdeu o controle exatamente nessa curva, espatifou seu carro no muro e os destroços atingiram em cheio o carro de Fernando Alonso – então na Renault. O espanhol foi parar no hospital para observação.
Mas o automobilismo segue como um esporte de risco. De muito risco. As estatísticas variam, mas certamente o esporte a motor enfrenta pelo menos um acidente sério por temporada – que gera a morte do piloto ou, no mínimo, lesões sérias e, também, pode afetar outros envolvidos como espectadores ou fiscais de pista – como já aconteceu na Austrália e na Itália.