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O treino do Flamengo neste sábado foi o primeiro desde o adeus de Ronaldinho Gaúcho. O grupo, que conviveu diariamente com o astro por um ano e cinco meses, se reapresentou após a folga desta sexta-feira. E a preocupação que rondava o Ninho do Urubu em atividades matinais pelos atrasos e pela condição em que o ex-camisa 10 se apresentaria ficou para trás. A presença de jornalistas na atividade, geralmente em menor número nos treinos de sábado, aumentou.
Ronaldinho entrou na Justiça para se desligar do Flamengo e cobrar uma dívida milionária. Desde então, não voltou ao Ninho para recolher as chuteiras com a inscrição R10. A tarefa ficou a cargo de Rodrigo Alvim, seu amigo de longa data e que não tem sido aproveitado por Joel Santana, mesmo após a saída de Junior Cesar para o Atlético-MG. E a missão dada foi cumprida.
Com uma camisa da comissão técnica, Patricia Amorim acompanhou a atividade ao lado de Joel Santana. Depois do treino, a dirigente teve uma conversa com o goleiro Felipe.
As atividades de sábado pela manhã ainda com Ronaldinho Gaúcho no elenco deixavam todos com expressões apreensivas sobre o aproveitamento do craque. Em fevereiro, por exemplo, depois de falta ao treino de uma sexta-feira por conta de uma conjuntivite, o ex-camisa 10 foi fotografado na mesma noite em um show de pagode, quando subiu ao palco para tocar surdo. No dia seguinte, mesmo com aparência cansada, participou de um rachão.
Neste sábado, porém, o ambiente estava mais leve. Até os responsáveis pela segurança conversavam descontraídos e bem-humorados, diferentemente de tempos atrás, quando havia certa tensão no ar. Os homens que ficam na guarita que dá acesso ao CT têm como função anotar as placas dos carros de todos os que chegam ao local, inclusive dos jogadores. E não foram poucas as vezes em que, no horário marcado para o início da atividade, não constava no registro a anotação do veículo de Ronaldinho e o dos seguranças que o acompanhavam.
O último dia do Gaúcho no Ninho do Urubu foi na sexta-feira, dia 25, quando o grupo treinou pela manhã para o jogo com o Internacional, no dia seguinte. Na ocasião, Joel Santana elogiou o camisa 10 com a justificativa de que “craque é craque” e deveria ser mantido em campo mesmo estando mal.
Mas, no empate em 3 a 3 com o Internacional, Joel tirou Ronaldinho aos 30 minutos do segundo tempo e colocou Deivid. Ainda vestindo a camisa 10, o último registro foi do jogador deixando o campo sob vaias.
- Recebemos uma pancada, uma resposta que não é de quem disse que ia sair pela porta da frente – afirmou Patricia Amorim nesta sexta-feira.
Na semana passada, por conta de uma operação da mãe, dona Miguelina, Ronaldinho pediu dispensa dos treinamentos. Na quinta-feira, veio à tona a notícia de que R10 cobrava do Rubro-Negro uma dívida de R$ 40.177.714,00, e conseguira a tutela antecipada na 9ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro.
Ainda como jogador do Flamengo, Ronaldinho deixou o Engenhão na noite do último sábado pelo portão da frente do estádio, mas com o carro cercado por torcedores que protestavam.
Ao Ninho, Ronaldinho não voltou mais. Saiu pela porta dos fundos e não apareceu nem para pegar seu material. Coube ao amigo recolher os pertences do jogador, no episódio que remete a um filme infantil. Em vez de esquilos, o título seria: Alvim e as chuteiras.

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