Batizado de Cabir, ou Caribe, ele foi desenvolvido por um pesquisador espanhol conhecido como Vallez e seu foco eram os celulares da Nokia com sistema operacional Symbian S60 - muito populares à época.
Vellez mostrou, em testes, que era possível criar um worm que se espalhava sozinho usando a conexão Bluetooth dos aparelhos. O que o pesquisador criou era apenas uma prova de conceito, então o único problema que causava nos celulares era diminuição do tempo útil da bateria, por causa do uso do Bluetooth.
“Os cibercriminosos, no entanto, utilizaram esse teste de Vallez para criar códigos realmente maliciosos. O que deu origem, alguns meses depois, a malwares voltados a celulares, como Skulls e Commwarrior, que tinham um propósito criminoso”, afirma Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET Brasil.
“Desde então, esse tipo de malware só tem crescido, em volume e em sofisticação. E a melhor forma de evitar as ameaças a dispositivos móveis é utilizar uma solução de segurança da informação adequada e, principalmente, ter um comportamento seguro”, complementa.